terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os Cristãos Devem Celebrar o Natal?

por
John MacArthur

                            As Escrituras não ordenam especificamente que os crentes celebrem o Natal — não há “Dias Sagrados” prescritos que a igreja deva celebrar. De fato, o Natal não era observado como uma festividade até muito após o período bíblico. Não foi antes de meados do século V que o Natal recebeu algum reconhecimento oficial. Nós cremos que o celebrar o Natal não é uma questão de certo ou errado, visto que Romanos 14:5-6 nos fornece a liberdade para decidir se observaremos ou não dias especiais:
                            Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (Romanos 14: 5-6).
                            De acordo com esses versos, um cristão pode, legitimamente, separar qualquer dia — incluindo o Natal — como um dia para o Senhor. Cremos que o Natal proporciona aos crentes uma grande oportunidade para exaltar Jesus Cristo.
                            Primeiro, a temporada de Natal nos lembra das grandes verdades da Encarnação. Recordar as verdades importantes sobre Cristo e o evangelho é um tema prevalecente no Novo Testamento (1 Coríntios 11:25; 2 Pedro 1:12-15; 2 Tessalonicenses 2:5). A verdade necessita de repetição, pois nós facilmente a esquecemos. Assim, devemos celebrar o Natal para recordar o nascimento de Cristo e nos maravilhar ante o mistério da Encarnação.
                            O Natal também pode ser um tempo para adoração reverente. Os pastores glorificaram e louvaram a Deus pelo nascimento de Jesus, o Messias. Eles se regozijaram quando os anjos proclamaram que em Belém havia nascido um Salvador, Cristo o Senhor (Lucas 2:11). O bebê deitado na manjedoura naquele dia é nosso Senhor, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Mateus 1:21; Apocalipse 17:14).
                            Finalmente, as pessoas tendem a serem mais abertas ao evangelho durante as festividades de Natal. Devemos aproveitar desta abertura para testemunhar a eles da graça salvadora de Deus, através de Jesus Cristo. O Natal é principalmente sobre o Messias prometido, que veio para salvar Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21). A festividade nos fornece uma maravilhosa oportunidade para compartilhar esta verdade.
                            Embora nossa sociedade tenha deturpado a mensagem do Natal através do consumismo, dos mitos e das tradições vazias, não devemos deixar que estas coisas nos atrapalhem de apreciar o real significado do Natal. Aproveitemo-nos desta oportunidade para lembrar dEle, adorá-Lo e fielmente testemunhar dEle.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mais que Servos: Amigos de Deus

João 15:15 “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”

Servir a Deus deveria ser o maior privilegio para nós Cristãos, mas infelizmente muitos não sentem prazer ou não gostam de servir a Deus. A palavra de Deus em I Coríntios 7:22-23 fala: "Porque o que é chamado pelo SENHOR, sendo servo, é liberto do SENHOR; e, da mesma maneira, também o que é chamado, sendo livre, é servo de CRISTO. Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens".
Quando refletimos esses dois versículos podemos entender exatamente o desprazer de muitos. A Palavra fala que antes éramos escravos do mundo, a partir do momento que somos libertados pelo Senhor o nosso preço foi pago pela morte de Jesus, ficamos livres do mundo, libertos da escravidão do pecado e passamos a ser Servos de Deus. Mas agora que vem o grande problema: a maioria dos cristãos não vivem como Servos de Deus e sim como Próprio dono, precisamos pensar se somos ou não servos.
Jesus é chamado pelos profetas de "o Servo do Senhor", podemos ver também o perfil de Jesus como servo no Evangelho de Marcos. Na condição de servo por excelência, em Mateus. 4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “ está escrito ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”.
Servir a Deus não é simplesmente ir à igreja todo o domingo dar uma oferta para igreja ou para pessoas carentes e depois voltar para casa como nada e viver no mundo sem compaixão das pessoas que nos cercam (família, igreja, pessoas que precisam ouvir a Palavra). Existem pessoas que precisam da nossa ajuda, que precisam do nosso dom. Todos nós temos um dom e Deus nos deu para que pudéssemos usar servindo uns aos outros, seja numa simples palavra de conforto para aquele que precisa, ou ajudando a igreja com seus serviços, ou na nossa célula. Em Efésios 4:11-12 fala justamente isso que temos dons e que eles são aperfeiçoados para edificação do Corpo de Cristo, ou seja, quando usamos nossos dons para ajudar estamos edificando a Igreja do Senhor.
Servir é um verbo e vejamos os seus significados:
                  1.transitivo
      consagrar-se ao serviço de; cuidar de; cumprir deveres ou funções; dar ou ministrar; estar ao serviço de; estar às ordens de; prestar bons ofícios a; prestar serviços; pôr na mesa (iguaria ou refeição); ser criado de; ser útil a;
                  2.intransitivo       dar serventia; exercer função; prestar serviços militares; ser criado; ser favorável, conveniente a; ser militar; ser útil; ter préstimo; ter serventia;
(fonte:http://pt.wiktionary.org/wiki/servir)
Baseado no conceito de servir, Servir a Deus é se consagrar antes de servir, cuidar de vidas, ser submisso a autoridades (pais, lideres, pastores, etc), falar da palavra de Deus, ter disposição a Deus, usar nossos dons para edificação do Corpo de Cristo, ser disponível para Deus, ser um vaso nas mãos de Deus, enfim é seguir o exemplo de Jesus que "não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 28:28)." 
Abraham Lincoln disse: “quem não vive para servir, não serve para viver.”
Galatas 5:13 "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor."
Assim como Jesus fomos chamados para ser servos, Ele nos tirou da escravidão do pecado e nos transformou em servos de Deus, mais não somos escravos Dele somos: Amigos. João 15:15 “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”.

Eduardo Prazeres
Discipulador - Geração Rio de Deus - Rede Mais Que Canções

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O PERDÃO


“Deixe o perverso o seu caminho, e o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55:7).
O dicionário define perdão como: “Remissão de uma culpa, dívida ou pena”. Nosso Deus tem um caráter perdoador. Um caráter perdoador mostra a receptividade de alguém que está sempre pronto, aberto a perdoar e restaurar relacionamentos. Vivemos num mundo tão cheio de vingança que é difícil entender o que significa perdão. Por isso é muito fácil criarmos em nossa mente a imagem de um Deus vingativo, que está sempre procurando um motivo para nos castigar.
Pessoas chegam a dizer: “eu perdôo, mas não esqueço!” É verdade, nossa mente tem a capacidade de recordar por quase um século os acontecimentos, porém, quando nos lembramos de alguma ofensa com dor, é porque ainda não perdoamos.
Todo conflito de relacionamento vem pela falta de perdão. Por quê? Por que o sentido de perdão é também “dar a perda”. É decidir perder! Perder uma discussão, uma reivindicação, a exigência de fazer prevalecer uma opinião... Jesus decidiu perder Sua própria vida por amor a nós!
Nosso Deus é tão perfeito em perdoar que Ele esquece os nossos pecados. A Bíblia diz: “... Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados” (Jeremias 31:34).   
A raça humana tinha uma pendência com o Criador. Era uma dívida que foi contraída por causa do Pecado (a rebelião, desobediência). O preço era a própria vida, porquanto o salário (conseqüência) do pecado é a morte (Romanos 6:23). Como Deus é o Autor da vida, ao pecarmos rejeitamos a vida e desprezamos o Criador. A vida não tem preço. Nunca poderíamos resgatá-la. Alguém tinha que assumir o preço. Só alguém capaz de perdê-la e depois resgatá-la é que poderia fazer isso. Foi o que Deus fez ao enviar Jesus.
Jesus pagou a nossa dívida. A Bíblia diz: “Quando vocês estavam mortos em transgressões e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, o qual se nos opunha. Ele o removeu, pregando-o na cruz...”. (Colossenses 2:13,14 NVI).

A dívida era uma legalidade no reino espiritual que dava direito ao inimigo dominar sobre nossas vidas. A morte, conseqüência do pecado, é a maldição, a desgraça, a miséria, a escassez, a derrota... Jesus resolveu pagar a nossa dívida para que a vida pudesse ser restaurada.
O sangue simboliza a vida. Jesus derramou o Seu sangue, isto é, a Sua vida como pagamento da dívida. Ele morreu, mas como não tinha pecado, a morte não teve poder sobre Ele. Então ressuscitou. Por isso o texto diz que Ele nos vivificou, nos deu vida. Se a dívida foi paga, a vida nos foi devolvida.
A morte é uma prisão, uma pena por causa da culpa. A vida é a liberdade. Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). A verdade é que Jesus já perdoou a nossa dívida!
Muitas pessoas ainda estão presas na maldição porque ainda têm a dívida no mundo espiritual. Mas, se a dívida já foi paga, por que ainda sofrer as conseqüências dela? O que é preciso fazer, então, para sair dessa prisão? É preciso falar com o Advogado. A Bíblia diz: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (I João 2:1). Satanás é nosso acusador, mas Jesus nos defende, porquanto já removeu a sentença de morte.
Quando alguém comete uma ofensa contra outra pessoa, não é o ofendido que sofre, e sim o ofensor. Então, mesmo que o ofendido perdoe, é necessário que o ofensor peça perdão para ser curado em sua alma. Isso exige humildade. Assim é com Deus. Ele já nos perdoou, porém, precisamos reconhecer o pecado, sinceramente, para pedirmos perdão, e recebermos a cura e a libertação. Faça esta oração:
Senhor Jesus, obrigado pela Tua iniciativa em me perdoar. Reconheço que fui desobediente a Ti e desprezei a vida. Sei que toda a maldição em minha vida é conseqüência do meu próprio pecado. Eu me rendo a Ti e recebo o Teu perdão. De hoje em diante, não serei mais escravo das acusações do inimigo, nem permanecerei preso no pecado. Eu recebo a revelação da verdade hoje e me aproprio da libertação. Em nome de Jesus, amém!